CGU identifica pagamentos indevidos de mais de R$ 10 milhões a servidores da UFCG, UFPB e IFPB durante a pandemia

Essa descoberta reforça a importância das auditorias na preservação do patrimônio público e na fiscalização do uso responsável de recursos

Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou pagamentos indevidos que ultrapassam R$ 10 milhões a servidores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Instituto Federal da Paraíba (IFPB) durante o período da pandemia de Covid-19. A auditoria, conforme divulgado pelo Jornal da Paraíba, apontou irregularidades nos repasses realizados entre março de 2020 e fevereiro de 2022.

Os valores foram destinados na forma de auxílio transporte e adicionais como noturno, de insalubridade e de periculosidade, sem justificativas plausíveis. Naquele período, grande parte dos servidores dessas instituições atuava em regime de trabalho remoto, o que tornaria injustificados os pagamentos desses benefícios.

Montantes movimentados pelas instituições

Entre as três instituições, a UFPB foi responsável pelo maior volume de pagamentos irregulares, somando R$ 7.397.619,52. Já a UFCG movimentou R$ 3.344.129,13, enquanto o IFPB registrou R$ 2.029.283,58 em pagamentos sem justificativa.

A CGU recomendou o ressarcimento integral dos valores pagos indevidamente aos cofres públicos.

Sobre a Controladoria-Geral da União

A CGU é o órgão de controle interno do Governo Federal, encarregado de realizar auditorias, corrigir irregularidades, combater a corrupção e garantir a transparência na gestão pública. Além disso, a instituição supervisiona os sistemas de controle interno e correição e atua na orientação normativa às unidades do Poder Executivo Federal.

Essa descoberta reforça a importância das auditorias na preservação do patrimônio público e na fiscalização do uso responsável de recursos, especialmente em períodos críticos como a pandemia.

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