O vereador Raoni Mendes (DC) foi escolhido nesta terça-feira (9) para presidir a CPI dos Combustíveis na Câmara Municipal de João Pessoa. A relatoria ficará a cargo de Tarcísio Jardim (PP), conforme decisão do presidente da Casa, Valdir José Dowsley (Dinho).
A comissão terá prazo de 120 dias para apurar denúncias relacionadas à variação de preços e possíveis práticas abusivas, incluindo a suspeita de formação de cartel entre postos de combustíveis na capital e região metropolitana.
Composição da CPI
Além de Raoni e Tarcísio, integram a comissão os vereadores:
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Mikika Leitão (Republicanos)
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Fábio Carneiro (Solidariedade)
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Fábio Lopes
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Jailma Carvalho (PSB)
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Guguinha Moov Jampa (PSD)
Críticas à escolha
A escolha de Raoni Mendes para a presidência gerou críticas. O vereador Guga lembrou que o colega já havia se posicionado contra a CPI e negado a existência de cartel em João Pessoa, o que, segundo ele, compromete a imparcialidade da investigação.
“Tanto na rede social, como aqui dentro ele disse que não existia cartel aqui em João Pessoa. Então, a escolha dele compromete a CPI”, afirmou Guga.
O presidente da Câmara rebateu e disse que o regimento foi cumprido. “Qualquer vereador insatisfeito pode entrar com recurso”, respondeu Dinho.
Origem da CPI
A CPI foi proposta pelo próprio Guga Moov Jampa no mês passado, após aumento repentino e sem justificativas nos preços dos combustíveis. Dias depois, o vereador sofreu um atentado, quando seu carro foi alvejado a tiros, o que o levou a declinar da presidência da comissão e pedir afastamento por 20 dias para tratamento psicológico.
Oficialização
A composição da CPI e a definição da presidência e relatoria foram publicadas ainda nesta terça-feira (9) no Diário Oficial da Câmara Municipal de João Pessoa.