Sindipetro-PB explica demora no repasse da redução da gasolina e vereadores cobram fiscalização da CPI dos Combustíveis

Enquanto os vereadores defendem maior transparência e fiscalização no setor de combustíveis, o Sindipetro-PB afirmou que continuará monitorando o comportamento do mercado e reforçou o compromisso com a verdade dos fatos.

Brasilienses enfrentam até 4km de filas para abastecer em posto de combustíveis que vende gasolina a R$ 2,98 como parte do Dia da Liberdade de Impostos (DLI).

A polêmica sobre a redução no preço da gasolina ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (22). Após os vereadores Guguinha Moov Jampa (PSD) e Jailma Carvalho (PSB) cobrarem da CPI dos Combustíveis da Câmara Municipal de João Pessoa uma fiscalização sobre o repasse dos descontos anunciados pela Petrobras, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis da Paraíba (Sindipetro-PB) divulgou nota explicando por que a redução ainda não chegou ao consumidor final.

Redução parcial e custos operacionais

De acordo com o Sindipetro-PB, o corte de R$ 0,14 por litro anunciado pela Petrobras ainda não foi integralmente repassado pelas distribuidoras aos postos. Proprietários de revendas relataram que a redução efetiva no preço de compra tem variado entre R$ 0,03 e R$ 0,04 por litro, valor muito inferior ao divulgado pela estatal.

O sindicato também argumenta que o valor anunciado pelo governo não leva em conta os custos operacionais obrigatórios da cadeia de distribuição e revenda, o que reduz o impacto final para o motorista.

“A redução real aplicada pelas distribuidoras varia entre R$ 0,09 e R$ 0,10, dependendo da companhia fornecedora”, destacou a entidade em nota.

Debate sobre transparência

Enquanto os vereadores defendem maior transparência e fiscalização no setor de combustíveis, o Sindipetro-PB afirmou que continuará monitorando o comportamento do mercado e reforçou o compromisso com a verdade dos fatos.

A nota, no entanto, também ressalta um problema recorrente: os reajustes para cima costumam ser repassados rapidamente às bombas, enquanto as reduções demoram a ser aplicadas ao preço final pago pelos consumidores.

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