Sem perspectiva de retorno este ano, aulas presenciais da rede estadual da Paraíba só acontecerão após ‘inquérito sorológico’

"Serão aplicados em casas onde tem pessoas entre 3 e 17 anos de idade e que tenham familiares com mais de 60 anos de idade ou que tenham comorbidades associadas", disse.

O retorno as salas de aulas de forma presencial na rede estadual de ensino, na Paraíba, está cada vez mais distante como demonstram o posicionamento das autoridades em saúde e educação. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, as atividades presenciais só devem acontecer após o resultado de um ‘inquérito sorológico’ que será aplicado em dois mil lares paraibanos onde residem estudantes compreendidos entre 3 e 17 anos de idade.

De acordo com Geraldo Medeiros, no próximo sábado haverá uma nova avaliação sobre o cenário da doença na Paraíba, “mas nesse contexto, não há previsão de aulas presenciais e a tendência é ser postergada porque há risco de recrudescimento da doença”. Ele ainda comentou ao Portal ClickPB que em breve será aplicado um ‘inquérito sorológico’ em dois mil lares paraibanos, mas não informou a data, apesar de ter sido questionado.

“Serão aplicados em casas onde tem pessoas entre 3 e 17 anos de idade e que tenham familiares com mais de 60 anos de idade ou que tenham comorbidades associadas”, afirmou, destacando que essa investigação deve ser feita durante um período de dois meses. “Só depois do resultado vamos avaliar se é possível o retorno”, ressaltou.

Ainda de acordo com Medeiros, essa é uma avaliação do Estado, e que as prefeituras, particularmente o caso de João Pessoa que vem discutindo a temática, tem prerrogativa para tomar a sua decisão de retorno ou não das aulas presenciais. Porém, considera “temerário” o retorno das aulas nesse momento.

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