José Alex da Silva, acusado de matar Anielle Suelen Teixeira de Farias, 11 anos, foi condenado pela Justiça da Paraíba a 33 anos e quatro meses de prisão em regime inicialmente fechado. Ele confessou ter matado a garota, mas negou o crime de estupro. O júri popular ocorreu na segunda-feira (6), no Fórum Criminal de João Pessoa.
Além do interrogatório do réu e dos debates entre o promotor de Justiça e os advogados de defesa, durante a sessão de julgamento também foram ouvidas cinco testemunhas arroladas pelo Ministério Público.
A sentença foi lida pela juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino já perto das 21h de segunda-feira (6), quase doze horas após o início do julgamento.
Relembre o caso
Conforme informações da Polícia Civil, Anielle Teixeira desapareceu no dia 5 de setembro de 2021 e seu corpo foi encontrado três dias depois, em uma área de mata, no Bairro de Miramar, na Capital. O corpo já estava com sinais de decomposição e vestindo apenas uma blusa, o que levou a Polícia Civil e a perícia a acreditarem que a criança foi morta logo após a saída da praia, no mesmo local em que o corpo foi encontrado.
Ainda conforme as investigações policiais, ela sumiu na madrugada de um domingo, depois de sair da praia do Cabo Branco, de bicicleta e acompanhada de um homem. Imagens de circuitos de segurança da localidade mostram um homem conversando com a criança. Depois disso, a menina não foi mais vista.
José Alex foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado. No entanto, a perícia criminal emitiu novo laudo constatando crime sexual. Com isso, ele foi indiciado mais uma vez pelo crime de estupro de vulnerável.