Bruno Cunha Lima quer empréstimo para PMCG, mas no passado achava que era “cheque em branco”

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), atualmente autor de pedidos de empréstimos para a prefeitura, já se posicionou contra esse tipo de recurso no passado, quando exercia o cargo de deputado estadual.

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), atualmente autor de pedidos de empréstimos para a prefeitura, já se posicionou contra esse tipo de recurso no passado, quando exercia o cargo de deputado estadual. Na época, Bruno era líder da oposição ao governo de Ricardo Coutinho na Assembleia Legislativa da Paraíba.

Em 2017, Cunha Lima votou contra o empréstimo de R$ 189 milhões do governo do Estado junto à Caixa Econômica Federal. Ele afirmou que “a Assembleia deu um cheque em branco ao governador” e que o dinheiro seria usado para o pagamento da folha de servidores, em vez de ser aplicado em obras.

Além disso, em 2015, o então deputado estadual se opôs ao empréstimo do Estado junto ao BNDES, no valor de R$ 58 milhões. Na ocasião, Bruno argumentou que, apesar da gestão estadual afirmar que havia equilíbrio nas contas do governo, recorria a um segundo empréstimo em menos de uma semana, o que poderia comprometer a capacidade de endividamento da Paraíba.

Agora, como prefeito, Bruno Cunha Lima tenta aprovar dois empréstimos na Câmara Municipal de Campina Grande. Um deles é junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), no valor de US$ 52 milhões, e o outro é no valor de R$ 40 milhões, junto ao Banco do Brasil. A mudança de postura levanta questionamentos sobre a consistência de suas posições em relação a esses recursos financeiros.

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