Após dias de tensão no Oriente Médio, Cícero Lucena inicia retorno ao Brasil por via terrestre e aérea

O retorno exigiu uma complexa operação logística que envolveu deslocamento terrestre por três países — Israel, Jordânia e Arábia Saudita — em menos de 24 horas.

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, iniciou nesta terça-feira (17) sua viagem de retorno ao Brasil após enfrentar momentos de incerteza no Oriente Médio, onde ficou retido devido à escalada do conflito entre Israel e Irã. O retorno exigiu uma complexa operação logística que envolveu deslocamento terrestre por três países — Israel, Jordânia e Arábia Saudita — em menos de 24 horas.

Cícero integrava uma comitiva de 12 representantes municipais brasileiros, entre prefeitos, vice-prefeitas, secretários e dirigentes, que estavam em Israel desde 8 de junho, participando de um evento sobre inovação em segurança pública. Com a intensificação dos ataques na região, o grupo buscou abrigo em bunkers e passou a articular um plano emergencial de evacuação.

A saída de Israel foi feita por terra, com travessia da fronteira até a Jordânia e posterior deslocamento à Arábia Saudita. Foi deste último país que nove integrantes embarcaram em um voo fretado pelo deputado federal Mersinho Lucena (PP), filho do prefeito pessoense.

Além de Cícero e Mersinho, embarcaram os prefeitos Álvaro Damião (Belo Horizonte – MG), Welberth Porto (Macaé – RJ) e Johnny Maycon (Nova Friburgo – RJ); as vice-prefeitas Cláudia da Silva (Goiânia – GO) e Janete Aparecida (Divinópolis – MG); os secretários Márcio Lobato (Segurança Pública de BH) e Francisco Vagner (Planejamento de Natal – RN); e o tesoureiro da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Francisco Nélio.

O avião decolou às 9h no horário local (3h da madrugada em Brasília) e deve realizar duas escalas, a primeira na Espanha. A previsão de chegada a João Pessoa é na manhã desta quarta-feira (19).

Outros três integrantes da comitiva seguiram viagem em voos comerciais, com conexão em Doha, no Catar, e desembarque previsto em São Paulo.

A missão oficial à Israel ocorreu a convite do governo israelense, mas acabou marcada pelo cenário de tensão, após o início da ofensiva militar no dia 12 de junho (horário de Brasília). Ao menos seis prefeitos optaram por permanecer em Israel, aguardando novas possibilidades de resgate em articulação com outras autoridades brasileiras ainda retidas no país.

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