O promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Paraíba, comentou a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que manteve a liberdade do ex-governador Ricardo Coutinho, no âmbito das investigações da Operação Calvário.
De acordo com o promotor, a decisão faz parte do processo democrático e que apesar dela, e independente de quem seja o investigado, o trabalho de combate à corrupção e ao crime organizado feito pelo Gaeco irá continuar.
“Eu acho isso uma questão extremamente normal, natural, faz parte do processo democrático. Vamos continuar fazendo o trabalho da mesma forma com a mesma intensidade e acho que os órgãos de persecução e controle do Brasil têm que ter resiliência e a gente tem que persistir, não somos os donos da verdade mas temos as nossas verdades e iremos sustentá-las até o fim e se porventura o judiciário não acolher a gente vai buscar os recursos e os meios necessários como tem sido feito” declarou.