Maternidade de Bayeux volta a ser interditada pelo CRM-PB

A equipe médica do Hospital Materno Infantil João Marsicano, em Bayeux, na Grande João Pessoa, voltou a ser interditada eticamente pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) na manhã desta quinta-feira (20). Com a interdição, a partir da meia-noite da sexta-feira (21), os médicos ficam impedidos de prestar atendimento na unidade.

Esta é a terceira vez que o hospital sofre interdição ética pelo CRM-PB. A primeira foi em março e a segunda em novembro. A última interdição durou um mês e a equipe foi liberada para voltar a atuar na unidade no último dia 8.

À época, o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, informou que o encerramento da interdição se deu após a Vigilância Sanitária liberar o bloco cirúrgico e determinar que a direção do hospital assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para providenciar uma nova central de esterilização em até 15 dias.

Segundo o CRM-PB, após uma vistoria feita nesta quinta-feira, a equipe identificou que o TAC não foi cumprido e que o hospital permanecia nas mesmas condições, sem esterilização e sem aspirador para os bebês.

Conforme o auto de interdição, assinado pelo presidente do CRM-PB, conselheiro Roberto Magliano de Morais, a interdição ética visa preservar a dignidade do atendimento à população e à segurança do ato médico.

A secretaria de comunicação da Prefeitura Municipal de Bayeux informou que ainda está se inteirando da situação. O secretário Rodrigo Lima afirmou que ainda na tarde desta quinta-feira deve ser emitido um comunicado à imprensa sobre a situação do hospital. G1PB

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