Procurador cobra recuo da Prefeitura de João Pessoa e vai em busca de medidas urgentes para impedir despejo

Após a ordem de despejo determinada pela Prefeitura de João Pessoa que foi expedida aos moradores da comunidade Porto do Capim, o Ministério Público Federal (MPF) começou a se movimentar para evitar prejuízo à população prejudicada. Nesta quinta-feira (21) em entrevista à rádio BandNews, o procurador do Ministério Público Federal na Paraíba, José Roberto Godoy, afirmou que já está em busca de medidas urgentes.

Inicialmente o procurador relatou que aguarda um recuo por parte da Prefeitura de João Pessoa. Ele espera que o prefeito Luciano Cartaxo volte à mesa de negociação com os moradores de Porto do Capim. “Ao mesmo tempo, estamos discutindo com outros órgãos, como a defensoria pública da união, alguma medida urgente caso a prefeitura não volte atrás de uma medida tão drástica quanto essa”, afirmou.

A atitude da Prefeitura de João Pessoa causou surpresa ao procurador José Godoy. Ele afirmou que o prefeito tomou uma atitude fora da mesa de diálogo e muitas pessoas ficaram abaladas e nervosas com a situação.

Segundo informou o procurador, a comunidade já tinha conhecimento sobre a destinação do local para o setor de turismo. No entanto, esperavam pelo menos uma contrapartida por parte da Prefeitura em relação às moradias.

“A comunidade já havia concordado com os lugares que foram oferecidos. Só que não foi construído e a prefeitura trouxe apenas o projeto turístico e desconsiderou a política pública de moradia dessas pessoas”, lamentou José Godoy.

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