Fifa cancela mundiais sub-17 e sub-20 de 2021 devido à pandemia

Em novembro, a entidade máxima do futebol cancelou os Mundiais sub-17 e sub-20 femininos marcados para Índia e Costa Rica, respectivamente, também em 2021.

O Mundial Sub-17 chega a Goiânia nesta sexta-feira para a Seleção Brasileira. No estádio Olímpico, o Brasil enfrenta Angola pela última rodada da fase de grupos. O confronto, marcado para as 20h, vale a liderança do Grupo A

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou nesta quinta-feira (24) o cancelamento dos mundiais sub-17 e sub-20 masculinos do ano que vem, que foram realizados no Peru e Indonésia, respectivamente. A entidade confirmou os dois países como sedes das mesmas edições em 2023. O motivo é a instabilidade da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

“A pandemia da covid-19 segue desafiando a realização de eventos esportivos e tem um efeito restritivo em viagens internacionais. A Fifa consultou regularmente as partes interessadas, incluindo as associações-membro e as confederações [América do Sul e Ásia] envolvidas nos dois torneios. Ficou claro que a situação global não se normalizou o suficiente para a realização das competições e a viabilidade do processo de qualificação”, explica a nota divulgada pela Fifa.

Em novembro, a entidade máxima do futebol cancelou os Mundiais sub-17 e sub-20 femininos marcados para Índia e Costa Rica, respectivamente, também em 2021. Tal qual no masculino, os dois países recebendo a próxima edição das competições, mas em 2022. Para 2023, está agendada a Copa do Mundo feminino, que será sediada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia.

Na última quarta-feira (23), a Confederação Sul-Americana da modalidade (Conmebol) já havia anunciado o cancelamento dos torneios continentais de base masculina do próximo ano – foram na Colômbia. A princípio, os sul-americanos sub-17 e sub-20 femininos (interrompido antes da segunda fase) são mantidos para janeiro, respectivamente em Uruguai e Argentina.

Copa Feminina

Também nesta quinta, a Fifa divulgou como será o processo de classificação da Copa do Mundo Feminino de 2023. Segundo a entidade, são 29 vagas diretas divididas pelas seis confederações: Ásia (seis, sendo uma da anfitriã Austrália – que apesar de não ser uma nação asiática, competir pelo continente), África (quatro), América do Norte e Central (quatro), América do Sul (três), Oceania (uma, que é da Nova Zelândia, também como país-sede) e Europa (11).

Como outras três vagas serão obtidas pelo meio de uma repescagem mundial que reunirá dez seleções, sendo duas asiáticas, duas africanas, duas da América do Norte e Central, duas sul-americanas, uma da Oceania e uma europeia. Os confrontos dos playoffs serão disputados nos países-sede da Copa e funcionaram como eventos-teste para a competição.

É a primeira vez que o Mundial feminino tem 32 seleções. Em 2019, na França, foram 24 equipes. O Brasil disputará vaga na Copa América de 2022, que ainda não tem sede definida. Com sete títulos em oito edições, a seleção brasileira é a atual tricampeã sul-americana. A última conquista foi em 2018, no Chile.

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