Apenas 37% do público alvo já tomou a quarta dose de vacina contra Covid-19 e secretário executivo de Saúde garante que flexibilização continua segura

A quarta dose, ou segunda dose de reforço, da vacinação contra Covid-19 é aplicada em idosos com pelo menos 60 anos.

Rio de Janeiro - Pessoas vacinam contra a gripe na Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, região central da cidade. Começa hoje em todo o país a 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, comumente conhecida como gripe. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A quarta dose, ou segunda dose de reforço, da vacinação contra Covid-19 está sendo aplicada em idosos com pelo menos 60 anos. Mesmo já estando disponível, apenas 37% do público alvo já tomou. Para tomar a quarta dose, é necessário ter tomado a dose de reforço há pelo menos quatro meses.

“Precisamos aumentar esse número. As pessoas que não tomaram a dose de reforço estão mais suscetíveis ao surgimento da doença. Mesmo que a imunização seja considerada completa com duas doses e já evite casos graves, é evidente que pacientes idosos correm mais risco”, explicou o secretário executivo de Saúde do estado, Jhony Bezerra.

Embora duas doses já garantam uma certa segurança, o secretário defende que as doses de reforço são muito importante para proteger o público mais idoso. 62% já tomou a primeira dose de reforço.

Ainda de acordo com o secretário, mais de 88% do público alvo já tomou as duas primeiras doses. “Isso nos permite um cenário de segurança epidemiológica, a média móvel de mortes é muito baixa e o cenário é seguro para flexibilização, haja em vista a ampla cobertura”, tranquiliza.

Ele explica que a dose de reforço dá mais segurança a população e também evita o surgimento de variantes. Todas as doses já foram distribuídas para os municípios e agora está sendo realizado o trabalho de busca ativa em todas as cidades para vacinar as pessoas aptas.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui