Paraíba deve ser beneficiada com o programa Mais Médicos, prevê secretário do Ministério da Saúde

A que tudo indica a Paraíba será beneficiada com o programa Mais Médicos, do Governo Federal, programa esse que foi acabado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A que tudo indica a Paraíba será beneficiada com o programa Mais Médicos, do Governo Federal, programa esse que foi acabado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Quem fez essa previsão foi Felipe Proenço, secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, a Paraíba.

“Com autorização para a recontratação de médicos cubanos para atuação no programa Mais Médicos, do Governo Federal, a população paraibana entra na lista dos contemplados com o serviço de saúde. Já estão sendo convocados nacionalmente mais de mil médicos e, em curto espaço de tempo, haverá nova possibilidade de vagas do programa para o estado da Paraíba. Isso ocorre junto a uma proposta de formação e de melhoria das estruturas das unidades básicas de saúde. Trata-se de um programa que oferece diversas estratégias para garantir a assistência à saúde de todas as brasileiras e brasileiros e de um número importante de paraibanas e paraibanos”, disse Felipe Proenço.

Conforme ainda o secretário adjunto de Atenção Primária, mais de 8,7 mil médicos participam do programa em todo o país no formato atual, com o Médicos pelo Brasil, sendo 229 profissionais distribuídos entre 97 municípios da Paraíba. “É um programa que segue tendo um grande alcance na Paraíba”, asseverou. Além disso, acrescentou que “o programa vem sendo a principal ação de provimento de profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.

Entenda o programa Mais Médicos – a iniciativa surgiu em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, tendo sido instituído pela Lei nº 12.871. O programa tem como objetivo suprir a carência de médicos no país e melhorar o atendimento à saúde básica pelo SUS, principalmente em setores com ausência da presença de hospitais e outros sistemas de saúde, como no interior dos estados e locais de difícil acesso. No fim de 2018, em razão de desacordos do governo cubano após declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil. A partir disso, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais que, por sua vez, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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