Sete açudes estão sangrando na Paraíba, mas 48 seguem em risco de secar, alerta Aesa

Apesar das recentes recargas, os dados mostram que uma parte significativa dos reservatórios segue em situação delicada, com risco de seca total a qualquer momento, caso não haja continuidade nas chuvas.

As chuvas intensas registradas nas últimas semanas na Paraíba trouxeram reforço no volume de água de parte dos 136 açudes monitorados pela Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa-PB). Apesar do alívio em algumas regiões, apenas sete desses reservatórios atingiram sua capacidade máxima e estão sangrando.

Por outro lado, o cenário ainda é preocupante: 15 açudes operam com volume entre 10% e 20% da capacidade, enquanto 33 estão em situação crítica, com menos de 10% do volume total. A maioria desses reservatórios em condição de alerta está situada na mesorregião da Borborema, uma das áreas mais afetadas historicamente pela escassez hídrica no estado.

Os açudes que sangraram estão localizados principalmente nas regiões da Mata e da Borborema, refletindo os efeitos mais concentrados das chuvas nesses territórios.

Um dos principais destaques do levantamento da Aesa é o açude Coremas-Mãe d’Água, também conhecido como Açude Estevam Marinho, que é o maior da Paraíba e um dos maiores do Brasil, com capacidade de aproximadamente 1,3 bilhão de metros cúbicos de água. Atualmente, ele opera com 42% da sua capacidade total.

Apesar das recentes recargas, os dados mostram que uma parte significativa dos reservatórios segue em situação delicada, com risco de seca total a qualquer momento, caso não haja continuidade nas chuvas.

A Aesa segue monitorando diariamente os reservatórios, alertando a população e as autoridades sobre a necessidade de uso racional da água e adoção de medidas de gestão hídrica, especialmente nas regiões mais vulneráveis.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui