Após novo protocolo sobre uso de cloroquina, Geraldo Medeiros critica uso em casos leves e ressalta efeitos colaterais graves da droga

Em entrevista, na tarde desta quarta-feira (20) o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros criticou o uso da cloroquina em casos leves de pacientes com a covid-19 e destacou os efeitos colaterais como graves. Segundo ele, ainda não há estudos que tragam evidências sobre a eficácia de cura da droga à doentes com a covid-19. 

Para ele, a liberação indiscriminada do medicamento poderá gerar graves consequências. "Essas drogas já existem há mais de 70 anos, mas nenhum estudo comprova a cura no uso da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de tratamento para pacientes com sintomas leves de covid-19. Então, o médico sabe que não há uma segurança acerca desse método. O que temos de concreto são os efeitos colaterais, uma vez que a droga é muito violenta, podendo gerar arritmias complexas, hepatite fulminante, entre outros casos", disse. 

Ainda segundo ele, a prioridade é para assegurar os tratamentos que tragam segurança ao paciente. "Aqui na Paraíba, antes mesmo desse decreto, o uso da cloroquina só é autorizado em casos especiais, quando nenhuma outra opção de tratamento é possível. Cabe a decisão sobre prescrever ou não a substância, ao médico, sendo necessária também a vontade declarada do paciente, com a assinatura do Termo de Ciência e Consentimento", ressaltou. 

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