Coronavírus mostrou que Brasil precisa investir em ciência, diz reitores da UFPB e UEPB

Segundo Margareth Diniz a contribuição das universidades em pesquisa como saída para debelar crises vem desde a crise orçamentária iniciada em 2012, quando cortes sucessivos nos repasses da União começaram a afetar o custeio das despesas correntes (11%) e investimento em reformas e novas obras (0,3%).

‘Investir em pesquisas para o combate ao Covid-19’ parece ser um algo de comum acordo para a reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Margareth Diniz e o reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Rangel Jr, ambos em entrevista a imprensa criticaram a falta de compromisso do governo federal no tocante a investimentos em pesquisas para a combate a pandemia do novo coronavírus.

Segundo Margareth Diniz a contribuição das universidades em pesquisa como saída para debelar crises vem desde a crise orçamentária iniciada em 2012, quando cortes sucessivos nos repasses da União começaram a afetar o custeio das despesas correntes (11%) e investimento em reformas e novas obras (0,3%). “Especialmente nesta pandemia, todas as federais têm dado um exemplo de como usar a ciência e a expertise de seus pesquisadores a serviço da comunidade. A UFPB tem 124 cursos de graduação, 75% dos quais com conceito igual ou maior que cinco no MEC”, falou.

Assim também pensa o reitor da UEPB, Rangel Jr., por sua vez, criticou o obscurantismo de “alguns líderes de governo” em ir na contramão da ciência para apostar em tratamentos de saúde sem comprovação – o que leva parte da população a ir pelo mesmo caminho. “O Brasil conta com resultados que se equiparam, ou mesmo superam, os parâmetros internacionais de ciência e tecnologia, mas precisamos posicionar a nossa produção como um ponto estratégico de desenvolvimento e criar uma consciência quanto à sua importância para solucionar problemas nossos, da vida real”, afirmou Rangel.

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