ALPB aprova uso de tornozeleira eletrônica para acusados de violência doméstica

Monitoramento servirá como fiscalização efetiva da medida de afastamento das vítimas, assim como das testemunhas

28.07.2017- BELÉM- PARÁ- O uso das tornozeleiras eletrônicas representa uma significativa redução de custos à gestão penitenciária do Pará. Enquanto um preso custodiado em um centro de recuperação impõe uma despesa mensal de R$ 1.350,00 aos cofres públicos, um interno monitorado eletronicamente demanda R$ 270,00, uma economia de R$ 1.080,00. Esse valor engloba o aluguel do equipamento, manutenção, controle e tráfego de dados do GPS. FOTO: AKIRA ONUMA / ASCOM SUSIPE

Em alusão ao mês da mulher, a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou nesta terça-feira (23), durante sessão remota realizada através do sistema de videoconferência, projeto de Lei que determina o uso de tornozeleira eletrônica para acusados de violência contra a mulher. Em defesa dos direitos das paraibanas, os deputados também incluíram no calendário do estado a Campanha Não é Não.

O projeto de lei, da deputada Camila Toscano, estabelece que, nos casos em que o agressor esteja cumprindo medidas protetivas, sob acusação de violência doméstica e familiar, seja monitorado eletronicamente. Segundo o texto, o monitoramento servirá como fiscalização efetiva da medida de afastamento das vítimas, assim como das testemunhas.

“O monitoramento eletrônico é uma alternativa auxiliar para medidas protetivas estabelecidas na Lei Maria da Penha. O uso da tornozeleira é necessário para fiscalizar eventuais passos do monitorado, protegendo às vítimas”, justificou a deputada.

Dentre as matérias aprovadas durante a sessão consta também o PL 632/2019, que inclui a “Campanha Não é Não” no Calendário Oficial de Eventos do Estado da Paraíba. Implementada no Estado pelo Ministério Público Estadual (MPPB), em parceria com Comissão de Direitos da Mulher da ALPB, a campanha tem como foco denunciar crimes de importunação sexual e violência doméstica.

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