Prefeitura diz que ainda não foi intimada pelo MP sobre suspensão de vacinação de professores

O Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual da Paraíba, ajuizaram uma ação para impedir a vacinação de professores antes dos grupos prioritários no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

O Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual da Paraíba, ajuizaram uma ação para impedir a vacinação de professores antes dos grupos prioritários no Plano Nacional de Imunizações (PNI). A diretora de Atenção à Saúde de João Pessoa, Rayana Coelho, explicou em entrevista a uma emissora da Capital, nesta sexta-feira (14), que o município está aguardando a intimação para entender a justificativa do Ministério Público para não haver a vacinação dos profissionais de educação.

“Estamos nos destacando nacionalmente pela logística, pela capacidade de vacinar 20 mil pessoas por dia e o critério de trabalhadores da educação é baseado no PNI. Avançamos bastante no grupo com comorbidades e estamos há quase uma semana vacinando deficientes permanentes graves. A procura tem sido pouca e estamos diminuindo os postos. O próximo item do PNI é a população moradora de rua. Estava programado para ontem, mas devido à chuva foi adiado. Programamos para hoje às 11h, mas vamos acompanhar a chuva”, disse.

De acordo com a secretaria, o PNI tem uma tabela que mostra que o próximo grupo seria a população privada de liberdade e funcionários desses locais. “Essa população vai ficar a cargo do governo do Estado que tem a logística. O próximo grupo são os trabalhadores da educação do ensino básico e fundamental e em seguida nível superior”, apontou.

A secretária afirmou que vai seguir a orientação do comitê e se reunir com o jurídico para traça a tomada de decisão. “Aguardar a intimação para entender melhor a situação e as justificativas. A secretaria municipal de João Pessoa sempre seguiu o PNI, exceto quando outrora também tivemos uma ação, no início da vacinação, impedindo de vacinar os trabalhadores de saúde, por ação do Ministério Público. Vamos entender o que é necessário para voltar as atividades na cidade”, disse.

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