Policial militar teve prisão preventiva decretada por estupro de vulnerável

O caso teria ocorrido quando a menina tinha 11 anos de idade, tendo o réu praticado recentemente novo abuso sexual

Um policial militar de João Pessoa, acusado de estuprar a própria filha, teve pedido de prisão preventiva decretado pelo juiz Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes, da 1ª Vara Regional Criminal de Mangabeira, na última terça-feira (14). O caso teria ocorrido quando a menina tinha 11 anos de idade, tendo o réu praticado recentemente novo abuso sexual, o que ocasionou a instauração de outro inquérito policial. O magistrado entendeu que houve uma demonstração de que a liberdade dele incentivaria a reiteração criminosa.

O pedido foi feito pela Promotora de Justiça Sandra Regina Laura Paulo Neto, que alegou na denúncia que havia comprovação do abuso sexual. Na sua decisão, o juiz considerou a existência de prova da materialidade do crime e indícios suficientes da autoria, bem como a presença dos requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, em face da reiteração da prática do ato sexual do réu contra a filha durante vários anos, o que ainda perdurava, devendo ser garantida a ordem pública e resguardada a integridade física e moral da vítima.

Por ser policial militar, o acusado deverá ser recolhido a uma cela do 1º Batalhão da Polícia Militar, onde deverá responder na prisão ao processo até ulterior deliberação. E por se tratar de processo em segredo de justiça os nomes do acusado e da vítima não foram divulgados.

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