Relação entre Poderes: João Azevêdo diz que há respeito, e não medo

Para o chefe do Executivo, não existe "refém" quando se cumpre o que está previsto dentro da lei

O governador João Azevêdo (Cidadania) definiu sua relação com os Poderes Legislativo e Judiciário em duas palavras: independência e respeito. Para o chefe do Executivo, não existe “refém” quando se cumpre o que está previsto dentro da lei.

Em entrevista concedida ao Mais PB, divulgada nesta domingo (2), João Azevêdo relatou que muitos problemas internos de relacionamentos existentes anteriormente entre o Executivo e Legislativo, não existem mais, pois sua forma de exercer o poder é através do diálogo, não da imposição.

“Cada um [Poder] tem a sua independência, dentro daquilo que é previsto. No Poder Legislativo, nós desmanchamos todos aqueles problemas internos que tínhamos, dentro da relação de que muitas vezes se pensa que o poder se exerce pelo medo. Essa não é a minha leitura”, ponderou.

João relatou que quando chegou ao Executivo, as relações com o Legislativo e Executivo estavam desgastadas e não funcionavam.

“Eu cheguei no Estado, que a união entre os poderes estava absolutamente desgastada. Eu assumi o governo que a relação do Poder Executivo e Judiciário, não funcionava. A relação entre o Poder Executivo e Legislativo, também não funcionava, era na base da pressão”, relatou.

Seu modo de exercer o poder, de acordo com João, é através da capacidade de sentar, conversar e ouvir opiniões, mesmo que elas sejam contraditórias. Para ele, “medo”, “chantagem” e “pressão” não constroem boas relações.

“O poder se exerce, exatamente, pela capacidade de sentar e conversar, ouvir o contraditório. Ouvir opiniões. Encontrar caminhos convergentes. É assim que se exerce o poder. Não é através do medo, da chantagem, nem da pressão. Essa minha leitura fez com que a gente tenha uma relação institucional extremamente tranquila com todos os poderes e órgãos de controle”, afirmou.

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