Proposta do prefeito Bruno Cunha Lima aos professores é imoral e covarde, detona sindicalista

A proposta para o piso do magistério em forma de abono apresentada na semana passada pelo prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) é a maior derrota de todos os tempos para os profissionais da educação e não passará.

A proposta para o piso do magistério em forma de abono apresentada na semana passada pelo prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) é a maior derrota de todos os tempos para os profissionais da educação e não passará, segundo disse o sindicalista, professor da rede Municipal campinense e ex-vereador Napoleão Maracajá (2013 – 2016).

“Na gestão do ex-prefeito Cássio Cunha Lima, muitos servidores recebiam parte de seus salários em forma de abono. Décadas depois, o prefeito Bruno Cunha Lima, apresentou uma proposta de reajuste do piso do magistério com abono. Retrocesso não!”.

A proposta do alcaide é, na visão de Napoleão, “indecente, indecorosa, imoral e ilegal”.

Além disso, ressuscita uma das partes mais trágicas da história do servidor público Municipal de Campina Grande, instituída pelo ex-prefeito de saudosa memória Ronaldo Cunha Lima (1983 – 1988) e pago por seu filho Cássio.

“Trata-se da exumação fúnebre da história do servidor, querer pagar parte do piso com abono é, para além disso, aleijar, tirar, castigar e penalizar os aposentados, arrancando, amputando, metade do reajuste da classe”, afirma o sindicalista.

Napoleão lembra que, ao invés dos 33,24% a que os professores têm direito, Bruno propõe aos aposentados, que tiveram uma história de luta, dedicação e sofrimento ao povo, apenas metade do reajuste.

“A proposta é indecorosa, desumana, covarde e inaceitável. Já começamos nossa luta para que isso seja derrubado”.

Napoleão afirma que vários prefeitos, além do Governo do Estado, já estariam pagando integralmente o piso com o novo reajuste e que a categoria não pode aceitar que o prefeito de Campina Grande, depois de receber muito dinheiro do Novo Fundeb, venha com desculpa esfarrapada.

“Não aceitaremos, de forma nenhuma, essa desculpa esfarrapada. Não ao golpe do abono”, conclui.

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