Paraíba corre o risco de ficar sem gás de cozinha, alerta representante do setor no estado

Mais da metade das revendedoras de gás de cozinha na Paraíba não têm mais produto para vender.

Mais da metade das revendedoras de gás de cozinha na Paraíba não têm mais produto para vender. A informação foi repassada pelo presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás PB), Marco Antônio, nesta semana. Não bastasse o reajuste de 16% registrado na última semana, Marcos alerta para esse risco de desabastecimento do produto, devido a carência do gás de cozinha nas distribuidoras.

De acordo com o presidente da Sinregás PB, 60% das cerca de 1.600 revendedoras da Paraíba estão com carência do botijão. Para Marco, houve um problema com a chegada de um navio que deveria trazer a carga no Porto de Suape, em Pernambuco. A previsão é que o problema seja solucionado a partir de hoje(16). Mesmo com a chegada do novo lote, o sindicato acredita que nesse primeiro momento haverá “racionamento” de gás de cozinha, ou seja, a venda não será livre nos moldes que acontece hoje. Marcos Bezerra acrescentou que, como várias revendedoras estão aguardando o gás GLP, um único navio não será suficiente para atender toda a demanda. “Seria preciso pelo menos mais outro navio para normalizar. Por isso, não descartamos que possa faltar gás durante alguns dias”.

O carregamento que chega ao Porto de Suape é responsável pelo abastecimento de alguns estados do Nordeste como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, que, de acordo com o sindicato, se encontram na mesma situação.

Na semana passada, a Petrobras anunciou um aumento no preço do botijão de 13 quilos. A alta foi de 16,1%, o que representa um aumento de R$ 15 para o consumidor final por unidade. O botijão que custava R$ 105 à vista na Paraíba passou a ser vendido por aproximadamente R$120. Nas compras à prazo, chega a custar R$ 125.

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