Presos na 3ª fase de operação contra fraudes na merenda criavam pessoas fictícias para abrir empresas, na PB, diz PF

Duas pessoas foram presas na terceira fase da Operação Famintos, que investiga fraudes na distribuição de merenda escolar em Campina Grande, nesta quinta-feira (26). Em uma entrevista coletiva, a Polícia Federal relatou que foram alvos de mandados de prisão um homem e uma mulher, que teriam correlação direta na criação de pessoas fictícias e empresas de fachada. Além disso, um servidor da área de educação do município, que atuava no grupo criminoso, foi afastado das funções por determinação da Justiça.

Conforme o delegado da Polícia Federal, Raone Aguiar, as duas pessoas presas têm correlação com um dos grupos criminosos investigados na operação. Segundo a PF, o homem, identificado como Ivanildo Feliciano Gomes, e a mulher, identificada como Delmira, atuavam em um esquema de “consórcio” dos grupos empresariais, que forneciam a merenda escolar para a prefeitura de Campina Grande, e criavam monopólio para recebimento do dinheiro.

“Um desses grupos empresariais se valiam de uma empresa de fachada, cuja pessoa que teria dado origem a essa empresa de fachada inexiste, é uma pessoa criada ficticiamente, e, além da pessoa física, criou-se também a pessoa jurídica e, a partir daí, usando essa pessoa jurídica, esse grupo conseguiu fazer diversos contratos com a prefeitura”, explicou Raone Aguiar.

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