Família de Expedito Pereira pede justiça seis meses após a morte do ex-prefeito

Um ato está previsto para acontecer nesta quinta (10) durante a audiência de instrução e julgamento em frente ao Fórum Criminal

Nesta quarta-feira (9) completam seis meses da morte do ex-prefeito da cidade de Bayeux, Expedito Pereira – morto na Avenida Sapé, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na manhã do dia 09 de dezembro de 2020. As investigações apontaram que o sobrinho dele, Ricardo Pereira, teria planejado a morte do tio e contratado outras duas pessoas para executar o crime. A audiência de instrução e julgamento dos suspeitos acontece nesta quinta (10), às 8h30.

Já nesta quarta (9), familiares e amigos do ex-prefeito se reuniram em Bayeux para pedir Justiça pela morte de Expedito Pereira, “além de horar a imagem, o legado do meu pai”, disse Pedro Pereira, filho do ex-prefeito, em entrevita ao programa O Povo na TV, da TV Tambaú. Para ele, a expectativa para audência desta quinta (10) “é que o caso vá a juri popular e que os acusados sejam punidos”.

Um ato está previsto para acontecer nesta quinta (10) durante a audiência em frente ao Fórum Criminal.

Pedro ainda falou que se sente “profundamente traído” por saber que o primo planejou a morte de Expedito. “Ricardo Pereira era alguém que comia na nossa mesa, que gozava da nossa afeição, do nosso carinho. Era quase um irmão. Nós nos abraçávamos. Então, de repente, a gente vê que nossa família é atravessada por uma assassinato movido por razões tão mesquinhas, tão pequenas. Isso é imperdoável. Me sinto traído e, profundamente, injustiçado”, declarou.

As prisões e o crime

As prisões dos dois acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, passaram de temporária para prisão preventiva em fevereiro. O sobrinho de Expedito, José Ricardo, é apontado como mandante, já Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor do crime.

Jean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido, também seria uma idealizador do crime. Expedito Pereira foi baleado quando caminhava perto de casa no bairro de Manaíra, na capital, em dezembro do ano passado. A motivação do crime teria sido financeira.

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