Juiz nega prisão domiciliar de Márcia Lucena e manda prefeita de Conde para Presídio Júlia Maranhão

Em audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (18), o juiz Adilson Fabrício decidiu manter a prisão da prefeita de Conde, Márcia Lucena. A defesa dela pediu que a prisão preventiva fosse revertida para prisão domiciliar, argumentando que os pais dela, já idosos, moram em Conde e estão com dificuldade para visitar a filha.

O juiz negou o pedido de prisão domiciliar e definiu que Márcia Lucena “seja recolhida na ala, em uma sala diferenciada, separada das outras presas no Presídio Júlia Maranhão”. Adilson Fabrício entendeu que a cidade de Conde fica localizada na Região Metropolitana de João Pessoa e não há motivos para aceitar dificuldade de acesso de parentes.

Apesar de o juiz ter negado a prisão domiciliar de Márcia Lucena, ele fez questão de enfatizar que o relator da Operação Calvário, o desembargador Ricardo Vital, poderá reformar a decisão posteriormente. “Todos esses meus atos, em instância superior, são passíveis de reforma”, declarou.

A prefeita de Conde, Márcia Lucena, foi presa nesta terça-feira (17) durante a deflagração da Operação Calvário. 

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